No Face

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

FARR - Familia Rebelião Racional

Agora voces podem baixar o som da FARR.


1-A cabocada(Rebelião Racional).mp3
2-Deus fiel(Rebelião Racional).mp3
3-Esse aqui é pros comedia pela saco(Rebeliao Racional).mp3
4-ESTORIA(Rebeliao Racional).mp3
5-familia de gladiador(Rebeliao Racional).mp3
6-lindo olhar (Esau Leao).mp3
7-Nao pague pra ver(Rebelião Racional).mp3
8-Papo Reto(Douglas e Jhonny Mc)Rebelião Racional.mp3
9-Roletarussa(Rebeliao Racional).mp3
10-Tem que ser Guerreira -( Mina Rima).mp3
11-Travesseiro de pedra(Rebelião Racional).mp3
12-UMARIMAEUMMOTIVO(N´atividade Mc´s).mp3
13-Mina -jhonny Mc.mp3
14-Amazonia resiste(Rebeliao Racional).mp3
15-cheiro de sangue.mp3

RAP NACIONAL "O DIA DO MC"

Confira na integra a materia no portal www.rapnacional.com.br
Dia do MC: conheça como surgiu e foi parar nos TTs do Brasil
Postado por Jessica Balbino em 17 de janeiro de 2012 ás 23:08


Saiba como foi criado o “Dia do MC” no Brasil e como este elemento da cultura hip-hop está sendo homenageado

#FelizdiadoMC. Esta foi a hashtag presente ontem, durante quase todo o dia, nos topic trending (TTs) do twitter.
Falar sobre o poder das redes sociais e da ocupação de agentes do hip-hop nestas mídias seria redundância, mas a prova de que isso acontece é que, por meio de um chat no facebook surgiu a ideia e foi criada a tag, logo pela manhã. Em pouco mais de uma hora ela já figurava entre os assuntos mais comentados do Brasil.

O autor da data é o MC e apresentador do programa Manos & Minas, Max B.O., 32 anos, mas ele confessa que não planejou. Aconteceu e eis aqui. Dia 17 de janeiro fica marcado no calendário do hip-hop como o Dia do MC. Ou #DiadoMC, como preferir.

Em entrevista, exclusiva ao Portal Rap Nacional, Max B.O., conta como se deu a ação e como tudo aconteceu.
Portal Rap Nacional: Como surgiu a ideia de fazer um Dia do MC?

Max B.O. : Não teve um plano ou algo tipo, ontem estava no estúdio com Fábio Sul, DJ Babão e DJ Jeff Bass e depois do ensaio, ouvimos muito Bezerra da Silva, pequenos trechos, mas muitas, muitas musicas. Cheguei em casa, fiz umas coisas e fui pras redes sociais. Uma seguidora me mandou a tag #7AnosSemBezerradaSilva. Pesquisei, dei Rt, comentei e tudo mais, sem me ligar que já passava da meia noite quando isso aconteceu. Aí fiquei pensando que dia 17 fosse dia 16. Hoje, acordei e botei na internet, #FelizdiadoMC ! E comecei a desejar pros amigos, colegas, conhecidos, todos que estão nessa luta. Mas fiquei pensando: Poxa, podia ter sido ontem, que seria uma homenagem pro Bezerra também! Foi quando a Jéssica Balbino começou a investigar as “Origens do #DiadoMC”, e falei pra ela qual era a onda. Aí ela disse: Poxa! Hoje é dia 17, fazem 7 anos que o Bezerra morreu. Só aí me liguei que então tava tudo certo, no dia certo, e a homenagem pro “Partideiro MC”, “O Mestre dos Mestres”, também ia rolar. A Lívia Cruz já estava me ajudando na campanha e a Jéssica veio somar mais. O bom da rede social é que vai de um usuário pra outro, que seleciona o twit, edita, tira uns nomes, põe outros e manda de novo. Isso aumenta a abrangência e fortalece a correria de todo mundo, por que cada fã dedica o #FelizdiadoMC pro MC que gosta.



P.R.N.: Você brincou que até a verdura alface tem um dia. Por que não um dia para o MC?



Max B.O.: Pois é! Tem dia disso, dia daquilo e tem o dia do hip-hop, dia do DJ, dia do dia. Pouca gente hoje em dia sabe que no começo da canção versada, bailes jamaicanos, no verdadeiro início do “falar junto com a música”, o DJ quem mandava uma idéia no microfone e selecionava os discos, depois com a chegada do Selectah – provavelmente o primeiro emcee – o Dj ficou apenas com as mixagens dos vinis e o Selectah que separava os Lps e animava a platéia.



P.R.N. Tem algo a ver com a data de aniversário de morte do Bezerra da Silva? Por que?

Max B.O.: Não. Só uma coincidência que acabou se tornando uma homenagem. Não sou muito chegado a “aniversários de morte”.



P.R.N.:Já existe, oficialmente, um dia para o hip-hop, que é 12 de novembro. Existe também o dia do Dj. Faltava um dia para o MC. Você acha que os demais elementos podem se mobilizar para a criação de datas semelhantes?

Max B.O.: Acho que sim, se tem uma data pro break e fazer uma curtição, uma comemoração de B. Boys. Quando foi inaugurada a primeira galeria de grafite a céu aberto, que curiosamente é aqui embaixo do metrô da Zona Norte? Esse dia não poderia ser o dia do graffiti, ao menos aqui no Brasil? O #DiadoMC não tava ligado a nenhum feito, mas num é o #DiadoRap é #DiadoMC, dedicado aos Mestres de Cerimônias, ao cara que resolve com a platéia no microfone na base da elegância, respeito e arte. Espero que nos próximos 17 de janeiro tenhamos eventos com MC’s, mistura musical, prestação de serviços.



P.R.N. A tag #FelizDiadoMC foi para os TTs. Isso mostra a força que há no rap brasileiro. O que você pensa sobre?

Max B.O.: Gostei muito, foi uma marca que ainda não atingi com meu nome. Mas recentemente fortalecemos os TT’s com o #SALVEOMANOSEMINAS e hoje a prova que uma ação inédita bem feita e anônima também pode dar bons resultados. Fora esses eventos “inéditos”, é natural hoje em dia o Rap estar nos TT’s com muitos dos nossos artistas, Emicida, Projota, Inquérito e muito mais gente. Hoje inclusive o #ProjotanoComando tag para o programa de TV onde ele estava comentou o #DiadoMC.



P.R.N. No entanto, com a tag nos TTs, muita gente criticou e tentou rebaixar os MCs. Você, como um profissional da área, como encara?

Max B.O.: Acho que quem critica não conhece a função, nem sabe o que na verdade é um MC. Tem o Mestre de Cerimônias do Rap, do Funk, do Samba, no Drum n Bass, nas rádios, nos estádios em jogos de futebol. Ano passado eu e a Anelis ( Assumpção, parceira no Manos e Minas, na TV Cultura) fomos convidados pra apresentar o Prêmio Tok&Stok, dedicado a estudantes de design. Ela é cantora, não rima de improviso, mas além de cantar bem é uma grande M.C., uma boa condutora. O Bezerra, Aniceto, Genaro, Arlindo Cruz, Zeca e muitos outros, no Samba de Partido Alto são MCs do Samba, e por aí vai. Na tv, o Silvio Santos é um grande MC, o Chacrinha também foi, eu ainda tô tentando. Sou um MC do Rap na Tv, mas ainda não sou um “MC de Tv”. Não é uma coisa de prender as pessoas, mas sim a atenção delas, criar bordões, saídas inteligentes. Acho o Miele é um magnífico.



P.R.N.: Há a ideia de, no próximo ano, fazer um evento comemorativo a data. Como seria isso? algo beneficente?

Max B.O.:Sim, vamos agora nos organizar, pensar na possibilidade desse encontro anual. Se num rolar, vai ficar nos TT’s memo. Hehehe.



P.R.N.:Algo a acrescentar?



Max B.O.: Só quero agradecer a todo mundo que contribuiu com esse relance, nem era uma idéia fazer pra bombar e bombou. Foi um gesto coletivo que provou resultados. Todo mundo lembrou de um artista que gosta e mandou a homenagem. O MC também não é só o cara que improvisa, que isso fique claro. O MC é o cara que sabe conduzir a platéia durante o tempo que tem o microfone na mão. É o piloto da nave!

Muito obrigado a Lívia, que incentivou depois que resolvi tuitar pra todos os chegados que lembrei, a Jéssica Balbino que saiu investigando a origem do papo e aí também apoiou e saiu representando com mais artistas e a todo mundo que aproveitou o momento pra fugir de péssimas notícias e fazer um agrado pro seu artista predileto, que faz arte pra você. P’



“Um por um de um milhão, movimentando a carcaça/ Vou mestrando a cerimônia, balançando a massa. – Se Joga”

O MC ou mestre de cerimônia *

Animação. Ginga. Malícia. Empolgação. Improviso. Energia. Rimas. Poesia.
Estas são umas das principais palavras que definem o MC. A sigla é uma abreviação de Mestre de Cerimônias, que no original é Master of Ceremony.

Responsável pela forma verbal do hip hop, cabe ao MC expressar a ideologia da cultura através do microfone. O MC é o rimador, quem cria o freestyle – improviso das batalhas de palavras.ido como um dos elementos do hip-hop, o MC surgiu da gritante necessidade de comunicação oral da cultura. Dentro da história do movimento, os primeiros MCs foram também os primeiros DJs de hip-hop existentes, Kool Herc e Afrika Bambaataa, que animavam as primeiras festas no Bronx através do microfone e da oralidade.

“Os MCs estavam lá para agitar o pessoal. Fazíamos com que o público participasse: ‘Mulheres, gritem :Ho’. O MC se envolvia diretamente com o público”, afirma Kevin Kev, MC do grupo Fantastic Freaks, no documentário Scratch do canal GNT.


Extraído do livro “Hip-Hop – A Cultura Marginal” (Independente, 2006)


Opiniões

A criação da data, no entanto, mescla opiniões de usuários do twitter, facebook e que tomaram conhecimento da data pela internet.

O rapper Renan, integrante do grupo que mescla samba e rap, o Função Original, acredita que todo mestre merece respeito por ser considerado um. “Ser um mestre de cerimônia não é fácil. Não é para qualquer um ditar um acontecimento, seja uma história ou um fato momentâneo. Então, concordo que seja muito importante a criação do Dia do MC, pois é um estímulo a mais”, coloca.

Já o comunicador João Paulo, conhecido como Kiko, afirma que desconhecia a data. “Eu acho uma boa, teria que ser feriado”, brinca. “O MC é uma peça mais que fundamental no hip-hop. Acho digno ser lembrado, mas teria que ter também o dia do graffiteiro, do produtor, etc”, pontua.
A MC, Amanda Negrassim acredita todos os dias são dias dos MCs. “Porque todos nós temos algo a falar. Estou muito feliz em saber que as palavras de um poeta sempre estarão vivas”, diz.Renan, MC do grupo Função Original, apoia a criação da data



O auxiliar de vídeo, que trabalha diretamente com hip-hop, Marcos da Lua, também expressa a opinião sobre a criação da data. “É um dia legal d ser lembrado, apesar de que eu não sabia que era comemorado hoje. Mas, é algo para fortalecer a cultura hip-hop. Tudo é válido”, acredita.

Nesta sequência, o rapper e repórter – que se autodenomina rappórter – Petter MC, da cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, criou um web vídeo em seu blog “Diário de um MC” para falar sobre a data. Com pouco mais de um minuto e meio, o MC parabeniza os colegas de profissão pela data.Hashtag, jogo da velha, nanotecnologia e uma nova forma de comunicação


O uso da hashtag, ou jogo da velha, serve para marcar um determinado assunto na rede social do passarinho azul. O hip-hop tem se apropriado bastante da técnica para marcar assuntos, músicas e já virou até mesmo nome de livro.

O link do twitter com a rede social que hoje lidera em número de usuários - o facebook – permite ainda maior repercussão e destaque dos temas.

O rapper Projota é um dos que mais aparecem nas hashtags e também nos TTs. O episódio mais marcante, e que virou notícia nacional, foi quando os fãs do rapper acusaram o cantor sertanejo Luan Santana plagiar versos de uma canção. A tag #LuanSantosPlagiouoProjota foi parar nos TTs nacionais e despertou atenção de toda mídia.Rede social Twitter tem sido uma das grandes responsáveis pela difusão de ideias dentro do hip-hop




Para não ficar atrás, hoje mesmo, ao lançar o single #CadaumComseusProblemas, o rapper Projota, que já fez até twitcam para celebrar os 100 mil seguidores, atingiu novamente o topo do twitter e ficou algum tempo entre os assuntos mais comentados da rede.

Um outro caso bastante conhecido, e com resultado palpável foi a tag #SalveoManoseMinas, quando a direção da TV Cultura eliminou o programa da grade e após várias manifestações via twitter, o fortalecimento da tag nos TTs e vídeos gravados por rappers, bastante conhecidos e anônimos trouxe a revisão por parte da direção e o programa foi reinserido na programação a TV Cultura, ficando, inclusive, sob o comando de Max B.O., ao lado de Anelis Assumpção.

Outros exemplos a serem citados são o rapper Emicida, que quando foi entrevistado no talk show do Jô Soares também virou notícia na rede social.
Mais informações confira na integra no portal rapnacional pelo link http://www.rapnacional.com.br/2010/index.php/noticias/dia-do-mc-conheca-como-surgiu-e-foi-parar-nos-tts-do-brasil

Encontro do Hip Hop com a SEPPIR em São Paulo

No ultimo final de semana os representantes,militantes e ativistas do Movimento hip hop tiveram um encontro com representantes da SEPPIR,onde foram colocada varias propostas para a sustentabilidade do hip hop Nacional atraves de politicas publicas,assim como combater a mortalidade de jovens negros no brasil,estavam presentes os representantes dos estados do Acre,macapá,Sp,Amazonas,Rondonia,tocantins,Rio de Janeiro,São Paulo,Bahia,Ceará,Distrito Federal,Pernambuco,Santa Catarina dentre outros.