No Face

domingo, 18 de março de 2012

BRASIL HIP HOP

Para comemorar os 27 anos de existência da cultura Hip Hop no Brasil a Zulu Nation Brasil lança o movimento “Hip Hop pelo 12 de Novembro”, a luta é para instituir o dia 12 de novembro no calendário cívico nacional. Para a cultura Hip Hop o dia 12 de novembro é bastante significativo, foi nesta data no ano de 1973 que foi criada a primeira organização voltada para essa temática: a Zulu Nation nasceu no bairro do Bronx em Nova York/EUA. Sua principal contribuição foi fazer com que as tradicionais brigas entre gangues se transformassem em competições artísticas por meio das rimas do Rap, do Break e do Grafite, que são os elementos que compõe a cultura Hip Hop. “Desde já, a Zulu Nation Brasil informa que esta luta não cabe apenas a entidade o quanto reguladora dos conceitos originais da Cultura Hip-Hop no Brasil, mas a todos aqueles – pessoas físicas e jurídicas, simpatizantes, artistas, hip-hoppers, instituições religiosas, ONGs e representações em geral do 3º setor – , que, de algum modo, acreditam e apóiam o Hip-Hop como Movimento Cultural essencial no resgate da auto-estima da juventude pobre das periferias, por meio de suas ações humanitárias.” Para fazer parte dessa luta assine a petição Hip Hop pelo 12 de novembro: http://www.ipetitions.com/petition/hip-hoppelo12denovembro/ Para saber mais sobre a história do Hip Hop acesse: http://programahiphopemacao.blogspot.com/2008/11/12-de-novembro-dia-internacional-do-hip.html

MV Bill, Leci Brandão e o Dep. Valmir Assunção Indicados para assumir a SEPPIR - Uma Reflexão do Hip Hop

Por Lamartine Silva-"Negro Lamar",com adaptações de Enderson Araújo "Um escravo quando mata seu feitor está agindo em legitima defesa- leia se atualize decore, antes que so racistas otários, de cerebro atrofiado, estourem com seus miolos, estará tudo acabado cuidado!" Primeiro gostaria de dizer que sou do hip hop do nordeste da cidade de são luis desde 1989, e sou profundamente a favor do empoderamento dos nossos pares, colocado essa lista entre Leci Brandão, Valmir Assunção e Mv Bill, reparem que temos ai nesses 3 nomes trajetórias políticas diferentes e musicais também, Vamos listar a trajetória de cada um.
Leci Brandão pelo menos pra mim é a mais próxima da questão racial, nacionalmente falando pelo fato de já ter participado de inúmeros momentos, inclusive via conselho nacional de promoção de igualdade racial.
O Alex Barboza (Mv Bill), tenho enorme apreço, considero um grande artista, porém na minha trajetória de passeatas e lutas negras, nunca o vi presente nas marchas, a sua postura na mídia, nunca vi um posicionamento negro, o seriado malhação e o programa do Luciano Hulk são exemplos, mesmo assim admiro o camarada.
Valmir Assunção, o conheço da militância importante junto ao Movimento Sem Terra da Bahia – MST-BA merece também meu apreço, mas historicamente é um negro aliado do MST, sem uma história de militância negra. Dito isso a pergunta é, por que sair Luíza Bairros com a bagagem incontestável, como técnica e militante negra qualificada? Nós do hip hop devemos entender que às vezes uma irmã como Luíza nos representa sim, a humildade nossa é um trunfo pra entender isso, cada um tem um perfil, e eu sinceramente acho que no hip hop sinceramente Mv Bill não é o melhor nome pra ocupar a SEPPIR, é sim um grande artista que canta e escreve bem, e tem um trabalho na CUFA – Central Única das Favelas no que tange O TERCEIRO SETOR, e respeito isso, então sejamos humildes, antes de comemorar tal indicação, o hip hop é qualificado sim pra se empoderar, mass sinceramente em um jogo cada pedra cumpre um papel especifico nele, e no momento o Bill nesse jogo não é a melhor pedra, Luiza sim acredito que cumpre esse papel com maior capacidade. O hip hop deveria aproveitar o momento e refletir, o que tem sido feito por nós para africanizar os nossos grafites, nossos rap’s, nossos scratchs, e nossos movimentos de Bboys, sejamos agente de análise de nosso próprio mundo(hip hop), cada vez mais nós do hip hop nos distanciamos do Movimento Negro, em nome de um profissionalismo que ao meu ver só tem um interesse, fazer cultura para todos, e esquecemos, que na década de 90, cantávamos muito mais Zumbi e Malcom X em nossas letras do que nos dias de hoje, e me parece que a partir de algumas falas imagino que o hip hop compreende que o racismo não deve ser mais tema principal em sua estratégia, aspecto que lamento muito sem generalizar, se realmente for o pensamento da cultura hip hop. A SEPPIR e as coisas dos negros na esfera pública sempre foi extraordinária, ou seja, somos a maioria no país e quando nasce um organismo público para fazer política para nós, se cria secretarias, departamentos, coordenadorias, sem orçamento suficiente que possa resolver a demanda de nosso povo, dito isso nossa preocupação deve ser, fazer elaborar criticas a esse governo sobre esse aspecto, nós do hip hop, devemos participar de forma qualitativa e quantitativa da luta negra, e colocando em pauta essa discussão, pois quem gosta de nós somos nós mesmos, e o processo de branquitude do hip hop é visível, e devemos nos preocupar com isso. Texto Original no endereço eletronico: http://correionago.ning.com/profiles/blogs/mv-bill-leci-brand-o-e-o-dep-valmir-assun-o-indicados-para
Augustodohiphop O debate tem que ser aprofundado,porém ,com todo respeito aos demais nomes,inclusive o do Bil,também concordo com o nome de Leci Brandão.O direito tem que vir da trajetoria,e através da trajetoria se julgam as conquistas e lutas de quem a fez e faz!O hip hop ja foi castigado demais na senzala,nas periferias,temos que lembrar quem somos e de onde viemos ,e o que nos faz permanecer onde estamos, e o que queremos na verdade.Ter uma pessoa do hip hop à frente de uma secretaria no senado federal também não deixa de ser uma conquista,sendo também é claro,de qualquer outro movimento social,seja ele A ou B,contudo reafirmo,temos que aprofundar o debate,os militantes do hip hop tem que se posicionar,questionar,analisar,pois nem tudo que parece ser bom para A ou B,pode ser bom para C ou D,entaum cabocada vamos nos esclarecer e nos posicionar de acordo com nossas consciencias cientes de abraçar o certo pelo certo de acordo com as convicções de cada um em prol de um todo,ou seja, de todos.